quinta-feira, março 06, 2008

 
ela não conseguiu dizer até logo.

enquanto isso, sentada à mesa, desenhava com migalhas sobre a toalha escura. tracejava farelos em torno da faca. da colher.

não olhava nada. adivinhava nada. cega do seu futuro. perdida do seu presente.

o bilhete que ela escrevera não dizia nada. nem até logo.

o bilhete em branco diante dela. ali, naquele espaço despedaçado.

não, não seria possível até logo.

e ela

Comments:
Você atualizou. Oba!

Espero que escreva cada vez mais.
Muito bom ler você.

Abraço.
 
Quem é ela?? A métafora de quê, querido?? Eu adorei...Um abraço!Bianca
 
a insuficiência da gente é suficiente apenas na nossa insuficiência...
 
Poeta menos, poeta menos!!! Escreva e inscreva mais aqui em mim...Passei aqui para ver seus sinais...e estou me sentindo" a cega do meu futuro e perdida do meu presente, com um bilhete branco aqui na frente."
Obs: vc ainda está aí? Cadê vc? Ah não...Não aceito não como resposta.Pedaço de beijo e abraço inteiro.Risos... O resto eu dou quando aparecer. Risos!
 
Gente, essas suas palavras fazem eco em mim...nem sei muito o porquê, mas essa mulher sou eu! Venho me encontrar sempre aqui. O bilhete sempre está em branco e eu tento escrever...só não sei se chega aí. Já leu A carta roubada do Allan Poe? Um abraço!
 
adorei singelo e singular.
Beijos.
Shakti
 
Vim espreitar ;)
Beijos nocturnos
 
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