domingo, janeiro 29, 2006

 
Será que perdi algo?

Pensou ele depois de ter revirado gavetas caixas pastas armários bolsos mochilas e-mails sofás vidros agendas casas calças livros em busca de

segunda-feira, janeiro 16, 2006

 
Dueto IV
Vale ter você por perto. Pra fazer festa e folia e calmaria. Pra nada. Que é justamente quando tudo é possível e realizável. Sombras dentro da luz. Incêndios e chuvas. Não é o suficiente? Pra mim ou pra você? Tanto faz. De repente. Basta. Pra que tão poucas palavras?

É possível este tipo de festa? Fale por mim e diga, meu amor, o que eu não preciso mais dizer. Assim não é possível. Assim, desta maneira, meu amor, me acabas. Tente sacar a minha, cresça, apareça. Se vire. O poeta que não me visita nem me telefona nem me diz adeus; foi meu pai quem me fez assim; meu pandeiro de bamba, meu tamborim de samba; já é de madrugada; meu repertório faliu.

(torquato neto)

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