quinta-feira, março 06, 2008

 
ela não conseguiu dizer até logo.

enquanto isso, sentada à mesa, desenhava com migalhas sobre a toalha escura. tracejava farelos em torno da faca. da colher.

não olhava nada. adivinhava nada. cega do seu futuro. perdida do seu presente.

o bilhete que ela escrevera não dizia nada. nem até logo.

o bilhete em branco diante dela. ali, naquele espaço despedaçado.

não, não seria possível até logo.

e ela

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